Segundo a pasta, foram estabelecidas ações prioritárias para auxiliar na recuperação dos serviços, como garantir a segurança do terminal porto-alegrense, realizar diagnósticos dos danos à infraestrutura aeroportuária, desenvolver uma estratégia logística para a cadeia de insumos e apresentar um plano de ampliação da malha aérea em 24 horas.

“O presidente Lula está empenhado em realizar investimentos nos portos, em contribuir para a agenda aeroportuária, aumentar os investimentos em nossas rodovias e também nas estradas estaduais, além de manter um diálogo fundamental entre o governo federal, o governo estadual, o Congresso Nacional e o Poder Judiciário. Este momento requer união”, disse o ministro Silvio Costa Filho.

VEJA TAMBÉM:

De acordo com Costa Filho, o ministério trabalha com as companhias aéreas e a concessionária Fraport Brasil para restabelecer as operações no aeroporto. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) devem apresentar nos próximos dias um plano para uma malha aérea essencial ao estado.

Além da situação do aeroporto da capital gaúcha, o ministério fez uma reunião com as autoridades portuárias dos portos do estado para acompanhar os impactos atuais.

A Portos RS informou que tem adotado medidas para mitigar os efeitos das inundações nas operações e nas comunidades locais, permanecendo mobilizada diante da enchente que afeta o porto de Porto Alegre e os demais municípios da região metropolitana.

As operações do porto da capital estão suspensas por conta do aumento do nível do Lago Guaíba.

Por outro lado, os portos de Rio Grande e Pelotas seguem operando, mas sob monitoramento por conta do escoamento das águas do Lago Guaíba e da Lagoa dos Patos no Oceano Atlântico.

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, já são 385 cidades atingidas em todo o estado, com mais de 1,1 milhão de pessoas afetadas. As enchentes fizeram 85 vítimas fatais e ainda há 339 feridos e 134 desaparecidos.

O estado gaúcho tem 201,5 mil pessoas fora de casa, sendo que 47,6 mil estão em abrigos e 153,8 mil desalojados.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros