O Arco Norte contempla portos nos estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Rondônia e Sergipe. Os portos dessa região permitem que a produção agropecuária ao norte do Paralelo 16 possa ser escoada nesses locais, evitando maiores deslocamentos para o Sul do Brasil. O Paralelo 16 é uma linha imaginária que corta o Brasil na parte sul do Mato Grosso, ando pelo meio de Goiás e fechando no norte de Minas Gerais. “Nos últimos dez anos houve um crescimento significativo da ocupação do espaço, muitos produtores cresceram, aumentando suas áreas de cultivo, seja no local onde estavam ou comprando uma área maior. Isso fez com que nossa produção aumentasse”, prosseguiu Vaz.

Elaboração: Expedição Logística

Entre os principais investimentos em logística nessas regiões se destacam:

Na avalição de Vaz, todo o sistema portuário do Brasil cresceu depois que foi aprovada a MP dos Portos em 2012. “Deixamos de ser apenas porto público para sermos porto privado. Assim, ou-se a prestar serviços também. Isso impulsionou o crescimento de todo esse sistema portuário brasileiro. Tanto é que os portos privados movimentam um volume superior aos portos organizados”, contextualizou.

“No caso do Brasil, a infraestrutura está sempre correndo atrás. O setor produtivo à medida que vai ocorrendo oportunidades de negócio, vai ampliando área.”

Edeon Vaz, diretor-executivo do Movimento Pró-Logística e presidente da Câmara de Logística do Mapa.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, explica que a logística cresce para atende o interior do Brasil, que avança em produtividade, “mas também com muita sustentabilidade”. Ela cita a região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) que “apresenta excelentes resultados e mostra que tudo está sendo feito e planejado com preservação ambiental e de forma invejável”. A região já contribui com mais de 10% da produção nacional de grãos, reforçou a ministra.

Veja mais em expedicaologistica.com.br

Use este espaço apenas para a comunicação de erros